Abram
alas
Entram
as dançarinas
Batam
palmas
Há
magia no ar
Vamos
lá sapatear
Elas
belas sensuais
Belos
fatos coloridos
Dão
asas à conquista
Um
olhar bem maroto
Que
vai cair no goto
Daquele
que se insinuar
Nele
se vai cruzar
Mãos
tocam castanholas
Entoam
um belo ritmo
Elas
usam seus leques
De
uma forma inigmática
Entre
danças e olés
Fica
o palco engalanado
Por
tanta cor e graça
Começa
a sevilhana
Com
ela a libertação
Exala
sensualidade
Com
grande entusiasmo
Viva
a alegria
Bailar
o amor, amor burlesco
Flamenco
é prosa
Sevilhana
é poesia
Sevilhana
não é flutuar
É
sentir o pé no chão
Para
nele descarregar emoção
É
ser copla apaixonada
Quatro
vezes sensual
Cada
gesto insinua o olhar
Sevilhana
é festa
Sevilhana
é galanteio
Não
se recita sozinha
Nasceu
com ela o dueto
Amor
pela mulher colorida
Pelo
homem desejado
Sevilhana
é arte
É
sabor a pecado
Batam
palmas
Batam
pés
Abram
alas aos OLÉS
Poema muito bonito, onde as palavras executam todos os movimentos e sensações da dança! Parabéns
ResponderEliminar